"Tentei ser forte e não chorar, mas as vezes o choro é o melhor desabafo."
Nicholas revirou os olhos ao ler a mensagem de Selena, aliás, como ela
tinha conseguido seu número? E ele não era um mané, se lembraria de dizer isso
a ela da próxima vez. Mas decidiu seguir seu conselho e foi atrás de Miley que
andava poucos metros a sua frente sobre a calçada. Ele gostava do que via por
trás, era uma boa visão em sua cabeça. Balançou a cabeça expulsando os
pensamentos maliciosos e deu uma corridinha para alcança-la e andou ao seu
lado, a garota o olhou com uma sobrancelha erguida e estava prestes a enchê-lo
de xingamentos quando dá de cara em uma placa de PARE.
Miley: Caralho! Quem colocou
essa porra aqui? – passa sua mão na testa onde pegara com mais força.
Nick: Você ta bem? –
pergunta disfarçando a vontade de rir.
Miley: Eu acabei de bater a cara em uma placa,
e possivelmente vai criar um galo, eu por acaso pareço bem? – dispara indignada.
Nick: Deixa de ser
dramática, vem cá – ele faz sinal com a cabeça para que ela a siga, Miley exita,
mas vai. Ambos vão até um quiosque na praia, ela senta-se em uma mesa enquanto
Nicholas pegava um saco com gelo. – Aqui. – Ele dá o objeto a ela e senta-se em
sua frente.
Miley: Valeu – agradece
colocando aquele negócio gelado em sua testa onde já começava a avermelhar. –
Deve me achar uma desastrada – sorri de canto.
Nick: Claro que não, porque
acharia isso? – franzi o cenho com um tom irônico em sua voz.
Miley: Besta – dá um tapa na
testa dele com a mão livre. – Mas... Porque veio atrás de mim?
Nick: Sei lá, você saiu tão enfurecido e sabe
né, sou ótimo melhorando os ânimos das pessoas – diz se gabando e Miley ri. –
Está vendo, meu charme funciona.
Miley: Como se você tivesse
algum... – mostra a língua para ele. – Ai! Esse negócio ta congelando meu cérebro.
Nick: Deixa eu ver como ta
– ele afasta a mão dela de sua testa e passa o polegar na parte onde estava um
pouco inchado, e quando olha pra ela vê a mesma olhando para baixo. – É melhor
continuar com isso onde está se não vai latejar depois...
Ele tira sua mão da testa dela, vendo-a voltar com o saquinho de gelo no
local.
Miley: Eu não devia estar
aqui falando com você – ela coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha com
a outra mão.
Nick: Porque eu sou um
Tiger? Isso não tem nada de mais... – dá de ombros se recostando na cadeira.
Miley: Talvez você ache
isso, mas eu sou a capitão dos Hellcats e tenho exemplos a dar – ela torceu o
lábio e suspirou.
Nick: Tipo dar de cara em
uma placa? – ergueu as sobrancelhas e sorriu.
Miley: Para de me zoar – ela
sorriu de canto. – Só que...
Nick: Só que nada! Vamos
fingir que somos outras pessoas, sem grupo de torcida, sem nada... – ele apoiu
os cotovelos na mesa. – Que nome gostaria de ter? Me chame de John.
Miley: Você só pode estar
brincando – ela riu o olhando como se fosse doido, mas viu a expreção séria
dele. – Ta bom, pelo visto você está falando sério... Então sou Lola!
Nick: E então Lola, aceita
ir comigo ao parque hoje a noite?
Miley: Acho que será divertido ir com você John –
os dois riem.
Hospital Santa Mônica
Com Taylor Swift
Taylor estava sentada na poltrona ao lado da cama hospitalar de sua mãe,
Andrea, que dormia. A loira sentia inveja da mulher, pois passara a noite toda
acordada. Provavelmente as olheiras estavam enormes, ainda mais em sua pele
clarinha.
Ela se alertou quando viu Andrea se mexer e foi até a mesma que abriu
os olhos lentamente e os estreitou olhando para garota.
Andrea: Quem é você? – ela
piscou os olhos seguidamente olhando bem para o rosto delicado, de até então,
alguém desconhecida.
Taylor: Mãe, sou eu, sua
filha – disse estranhando a pergunta de sua mãe. – Devem ter te dado muitos
analgésicos...
Xx: Na verdade não... –
disse o homem parado a porta e logo adentrando o local.
Taylor: E que outro remédio
vocês deram? – perguntou olhando Dr. Lewis, amigo da família a anos examinar os
batimentos cardíacos de Andrea.
Dr. Lewis: Nenhum que afetasse
memória ou visão – ele se direcionou a Taylor. – Ela logo lembrará de você...
Venha comigo. – Apontou para a porta. – Já volto Senhora – disse á mãe de
Taylor e seguiu para o corredor com a última.
Taylor: E então? – indagou
nervosa enrolando uma mecha de cabelo no dedo indicador.
Dr. Lewis: Lembra da doença que
te falei e sobre o exame que faríamos? – vou Taylor assentindo. – Ela está
internada desde ontem porque deu positivo...
Taylor: Ce-certo... – sua voz
saiu falha. – Não tive tempo de pesquisar afundo a doença, o que mais esse
câncer causa?
Dr. Lewis: Bem, não vou omitir
nenhum fato da senhorita, sente-se por favor – eles sentaram-se um ao lado do
outro nas cadeiras estofadas do corredor. – Esse esquecimento é um dos sintomas
da doença e por isso fez aquela pergunta, mas talvez em breve ela lembre de
você... Em fim, sinto-lhe informar mas devido a doença, a Sra. Swift tem um
tempo limitado de vida...
Nesse momento o coração da pobre garota parou. Sua garganta fechou e
lágrimas brilharam em seus olhos, quando piscou elas escorreram pelas laterais
de seu rosto. Sua mãe era a única família que lhe restara, o pai havia as
abandonado quando Taylor tinha apenas 2 anos e agora perderia a pessoa que mais
amava no mundo.
Taylor: Quanto tempo? –
perguntou já embriagada.
Dr. Lewis: Sem um conjunto de
tratamento padrão ela viveria até 3 meses, mas com a cirurgia, quimioterapia e
radioterapia ela tem 1-2 anos de vida. – Ele pegou a mão trêmula dela e apertou
levemente. – Enquanto isso, Deborah está vindo para cá lhe buscar...
Taylor: Tu-tudo bem – as
lágrimas desciam como se não tivessem fim, já enxergava tudo embaçado e só
queria que aquilo tudo não passasse de um terrível pesadelo. Mas infelizmente
não era e ela lamentava saber disso. Alguém chegou e se agachou a sua frente.
Era Deborah, melhor amiga de sua mãe e quem ficava com ela durante a semana.
Uma mulher morena de cabelos escuros que mesmo nos seus 47 anos parecia jovem.
Deborah: Como você está meu
anjo? – ela acariciou o rosto da garota limpando algumas lágrimas.
Dr. Lewis: Leve ela para casa,
lhe dê um calmante e se ela quiser a traga amanhã para ver a mãe – se levantou
e ajeitou o jaleco. – Com licença. – Saiu pelos corredores.
A mulher ali se levantou junto a Taylor e passou o braço pelos ombros
dela, levando-a em paços lentos para fora do hospital até o estacionamento enquanto
escutava os soluços da pobre garota. Entraram no carro e ela deu partida indo
para sua casa.
Deborah: Buscamos algumas
coisas suas amanhã, até lá pode usar algumas roupas da Makena, ela está com o
pai... – Taylor apenas assentiu tentando limpar as lágrimas e parar de chorar.
– Não fique assim, tudo vai ficar bem, você tem pessoas para te apoiarem, como
eu e o Sr. Lewis.
Taylor: Obrigada – murmurou
encostando a cabeça no vidro, como um dia tão lindo e ensolarado podia ser
cenário de tamanha tristeza?
Deborah parou o carro em frente ao portão da garagem e saiu do carro,
dando a volta e abrindo a porta para Taylor descer. Então entrou em casa ainda
abraçada a garota.
Deborah: Vai ser estranho,
você tem o mesmo nome do meu filho mais velho – ela sorriu e viu Taylor
franzindo o cenho. – Você nem deve se lembrar dele, quando se conheceram tinham
apenas 6 anos e depois ele foi morar com o pai quando nos separamos, e de uns
tempos pra cá ele veio morar comigo... – ela deu de ombros e abraçou a jovem
que retribuiu. – Prometi a sua mãe que se acontecesse algo cuidaria de você
como minha filha. E é o que vou fazer.
Taylor: Obrigada por tudo –
sussurrou tão baixo que quase não foi audível.
Xx: Mãe? Já chegou? – diz
mais alto a procura da mulher. – Swift?
Swift: Você é o filho dela?
– pergunta surpresa limpando as lágrimas e encarando o Hellcat a sua frente.
Deborah: Que ótimo! Já se conhecem
– sorri.
Gomez’s House
20h
Selena havia recém saído do banho e vestira uma regata preta, um short
de moletom curto e meia 3/4 colorida. Desceu as escadas de sua casa escorregando
pelo corrimão.
Mandy: Filha! – sua mãe veio
até ela. – Não faça isso, e tem um garoto bonito na porta perguntando sobre
você...
Selena: Sério? Quem? – ela ajeitou os cabelos e
foi até a porta de entrada. – Justin? O que você faz aqui?
Justin: Vim... – ele a olha
de cima a baixo e dá um sorrisinho malicioso. – Queria saber se quer ir no
parque que vai inaugurar hoje? – se escorou na entrada a olhando.
Selena: Como descobriu onde
eu moro? – franziu o cenho.
Justin: A Demi me disse...
Mas então, quer ou não? – a olha esperançoso.
Brian: Quem é você? – chega
por trás de Sel olhando desconfiado para o rapaz.
Selena: Pai! – olha
fuzilando-o com o olhar. – É só um amigo, está no grupo de torcidas comigo...
Brian: Ata, então deve ser
gay como os outros – estende a mão para Justin. – Brian Gomez.
Justin: Prazer em conhecê-lo
Senhor, Justin. – Aperta a mão do homem e sente o mesmo apertando com força um pouco demais.
Selena: Posso ir no parque
com ele? – sorri docemente. – Vai pai, ele precisa da minha ajuda para achar o
boy magia ideal – ri quando olha para a careta de Justin.
Brian: Vai lá se trocar
pequena – bagunça o cabelo da filha enquanto a mesma ia para seu quarto e
estreita os olhos para Jus. – Sem gracinha com ela moleque.
Justin: Nã-não se preocupe –
dá um sorriso amarelo. – Vou esperar aqui na varanda...
Continua.
Heeey minhas lindas, novo capítulo para vocês, espero que gostem *-* Não tenho muita coisa para escrever por aqui... Os adultos também podem divar u.ú Ah! Vocês viram o vídeo caseiro da Sel que ela fez no dia do niver dela? QUE COISA MAIS PERFEITA!! A música é demais, o clipe divo e a Sel linda divando como sempre né, por favor u.ú Agora comentem o que acharam e se forem boazinhas dou um pote de nutella pra cada uma via sedex haha' ;)