"Isso que me tornei nada mais é do que o resultado de um mundo de decepções."
Dia seguinte
Hudigens’ House
12h45
Após Vanessa acordar, ela foi ao
banheiro, fez o que sempre faz pela manhã e vestiu-se, pegou seus óculos em
cima da cômoda ao lado da porta e desceu as escadas que levavam a sala de
estar, onde seu pai estava atirado no sofá com uma garrafa de bebida em uma das
mãos e um cigarro na outra. Como sempre, era como se um furacão tivesse passado
por ali, roupas estavam jogadas pelo chão, comida sobre a mesinha de centro...
Era uma vergonha.
Vanessa: Vou
sair – ela ficou ao pé do sofá olhando para a face do pai, a barba mau feita
era escura assim como os cabelos, ele não era nenhum um pouco feio e tinha os braços
fortes cobertos por tatuagens, nem parecia ter idade para ser pai, pelo menos não
de uma garota de 17 anos. – Volto o mais tarde que puder.
Greg: Faça
o que quiser criança – ele se sentou levando a mão na cabeça e arfando. – Não
devia ter me drogado ontem.
Vanessa revirou os olhos e pegou
uma caixinha de dentro da gaveta da estante da tevê. Ela pegou um dos compridos
e estendeu ao pai que o tomou com um gole de whisky.
Vanessa: Assim
não adiantar muita coisa – cruzou os braços.
Greg: Não
te perguntei nada – ele largou suas coisas no chão e se levantou. – Cadê sua
irmã?
Vanessa: A
Stella está morando com a mamãe – olhou incrédula para Greg.
Greg: Desde
quando? – ele franziu o cenho.
Vanessa: Desde
a semana passada pai! – ela exclamou revoltada. – Impressionante como não deu
falta da própria filha por 7 dias!
Greg: Deixe
de me amolar com picuinhas – o homem bufou e se direcionou as escadas. – Não me
arranje problemas ou vai se ver comigo.
Vanessa: Como
se você já não arranjasse o suficiente para si próprio – murmurou batendo a
porta da frente. Sentiu seus olhos queimarem, ela queria chorar, mas já tinha
experiência em segurar as lágrimas. Não queria ser fraca.
Henrie’s House
Com David e Zac
David: Não
acredito que pegou sua vizinha – ele riu se jogando no puf do quarto e olhando
o amigo sentado no chão com as costas a poiada na cama.
Zac: Fazer o que,
ninguém resiste ao charme Efron – se gabou.
David: Te
aviso quando eu encontrar algum – ambos riram mais um pouco. – Vai abrir uma
creche, então?
Zac: Foi só
diversão – deu de ombros. – Mas que a Cher é bem gostosinha, isso é.
David: E
se ela começar a pegar no seu pé? – ergueu uma sobrancelha.
Zac: Duvido muito
disso, aquela lá é muito oferecida para querer ficar com um só...
David ia falar alguma coisa, porém
ouve alguém bater na porta, ele só exclama um entra e logo a cabeça de seu pai, Jim, aparece alternando entre
olhar para seu filho e para Zac.
Jim: As crianças
já podem parar de se masturbar e descer para almoçar – ele soltou uma risada
alta.
David: Pai!
– exclamou cortando-o. – Para de falar merda!
Jim: Tudo bem, não
precisam se envergonhar, já tive a idade dos dois – ele riu de novo e piscou. –
Não esqueçam de lavar as mãos, por favor
– com isso fechou a porta.
David bateu com a mão na testa
enquanto Zachary ria histericamente, Jim parecia adorar fazer o filho passar
vergonha, supostamente “entendendo” sobre o comportamento juvenil, mas as vezes
exagerava.
Zac: Cara, seu pai
é uma figura – ele se levantou com certa dificuldade por meio as risadas. – Que
velho mais aloprado.
David: Tanto
faz, vamos descer logo antes que ele invente outra coisa pior – revirou os
olhos.
Mais tarde
Nick’s Cafe
Joseph, Liam, Ashley Greene e Emily entraram na lanchonete
que fazia o estilo entre os anos 60 e 70. Eles se sentaram em uma mesa no
canto, esperando que alguma garçonete os viesse atender.
Ashley: Que lugar mais cafona – comentou
olhando a sua volta.
Liam: Você que quis vir para cá –
rebatou.
Joe: Eu gostei, é bem maneiro, não sei
porque nunca tinha vindo aqui antes – deu de ombros sorrindo de canto.
Emily: E agora vai ficar mais ainda –
murmurou para a amiga ao seu lado e olhando por cima do ombro de Joseph.
Xx: Vão querer o
que? – perguntou uma voz feminina que olhava para o bloco de notas em suas
mãos.
Joe: Queremos
um... – ele parou de falar assim que viu de quem se tratava. – Demi?
Demi: Joseph?
– ela ergueu os olhos e ficou meio espantado por vê-los ali.
Emily: Que
seja, traga um milkshake de morango para mim e Emily, empregadinha – sorriu
debochada.
Liam: Eu
e Joe queremos um de chocolate, pode ser? – ele olhou para o garoto ao seu lado
e passou balançou a mão na frente do rosto do mesmo. – Joe?
Joe: Hã? Oi? – ele
parecia confusa, a verdade, estava mesmo. – Não sabia que trabalhava aqui...
Demi: É
o negócio da família – ela parecia sem graça.
Ashley: Você
não saba Joe? – ela estava se deliciando com aquilo. – É o que a família faz
para poder sobreviver...
Joe: Pensei que
você fosse...
Ashley: Rica?
– ela riu com desdém. – Ela é bolsista na Dover, aquela escola nojenta, sorte
que você não é da American High... Sabe, não gostamos de pobres coitadinhas e
gordas.
Demi: Vou
mandar trazer os pedidos de vocês – sua voz estava embriagada, percebia-se que
estava prestes a chorar, como não queria dar esses gostinho aquelas pessoas
deu as costas indo para a cozinha. O que mais a magoou foi Joe não ter a defendido.
Joe: Demi... – ele
chamou já se levantando, mas Liam o puxou de volta e Demi já tinhas úmido de
vista.
Liam: Não
sei porque se importa... – ele pegou um canudo e ficou mexendo com os dedos.
Ashley: Ela
é uma Hellcat Joezito, deixe para lá, provavelmente não vai dar as caras tão
cedo – ela riu e Emily a acompanhou.
Joe: Você é
ridícula Ashley! – ele se levantou rapidamente e saiu da lanchonete.
Liam: O
que deu nele? – indagou olhando a careta furiosa de Greene.
Emily: Vamos
embora, já conseguimos o que queríamos – ela se levantou assim como a amiga.
Na praia
Com Vic e Alex
14h
Victoria e seu namorado andavam de
mãos dadas pela beira da água, sentido o gelado nos dedos do mar salgado, era
o que a fazia se sentir em paz, porém algo estava estranho, Alex parecia
distante, menos “ligado” a ela como sempre fora.
Vic: Está tudo
bem? – indagou o olhando um pouco preocupada.
Alex: Claro
que está, porque? – ele encarou os olhos castanhos de Vic, que pareciam mais
escuros que o normal.
Vic: Você está
meio esquisito hoje – ela apertou levemente a mão dele, ela não fazia o tipo
insegura, muito pelo contrário. Mas, de alguma forma, ele a estava deixando
assim e ela não estava acostumada com isso.
Alex: Deixa
de ser boba – ele passou o braço pelo ombro dela e a apertou contra si. – O que
acha de irmos depois no cinema assistir Percy Jackson e o Mar de Monstros?
Vic: Você demorou
para fazer esse convite, eu já até estava esquecendo que estou na praia com um
semideus – brincou rindo um pouco, Alex sorriu.
Alex: Sinta-se
lisonjeada com minha presença – ele deu um beijo na bochecha de Vic, que já
ficara rosada e quente por causa do sol. – Aliás, você me lembra uma
personagem: a Piper, filha de Afrodite.
Vic: Deusa do amor
e da beleza? Agora sim estou me sentindo lisonjeada – ela entrelaçou a cintura
dele com os braços e repousou a cabeça em seu ombro enquanto andavam. Alex
tinha a cabeça longe, mas tentou demonstrar o quanto estava contente em estar
com ela, e na verdade estava, gostava da companhia de Vic, gostava de vê-la
sorrindo... Mas de tempo em tempo acabava pensando em outra garota, não sabia o
porque, mas pensava em Diana, nos seus olhos azuis e na sua risada, e no como
mesmo sendo irritante conseguia encantá-lo... Balançou a cabeça e tentou se
concentrar no que Victoria dizia, o que não era muito difícil, já que ambos
compartilhavam os mesmos interesses.
Depois de almoçar e passar um
tempo no centro de L.A., Vanessa pegara uns quatro Táxis, até finalmente chegar
onde queria, em um bairro distante de sua casa e de todos seus amigos, onde
provavelmente ninguém a encontraria, era apenas ela e sua raiva do mundo. O
lugar era deplorável, drogados se encontravam em cada esquina, pessoas com
canivete e armados ficavam a espreita, caso alguém quisesse confrontá-los. Ela
já estava acostumada, crescera em um lugar como aquele, até seus pais
enriquecerem e eles começarem a morar em mansões. E depois, bem, se separaram.
Mas isso é outra história.
Era para ali que ela ia quando
estava com raiva do mundo, quando queria fazer o que quisesse sem ser julgada,
sem regras; sem juízo. Apenas ela e seus ressentimentos, onde se afogariam em
substâncias que talvez mais tarde a matasse, mas era melhor do que viver o que
vivia. Greg, seu pai, quando chegava bêbado e drogado em casa batia nela, se
aproveitava da menina fraca que era sua própria filha, no outro da não se
lembrava de nada, e se caso se lembrasse pedia desculpas, mas ela nunca tinha
certeza se ele estava sendo realmente sincero. Vanessa aprendera a ficar longe
de casa durante a noite nos fins de semana. Ela só não morava com a mãe, por
que primeiro: a mulher arranjava a cada semana um namorado novo e agia como uma
adolescente, claro que amava as filhas, mas mesmo assim era estranho. E
segundo: ela morava em outra cidade, e Vanessa tinha que permanecer em L.A. se
quisesse continuar a ser cheerleader e continuar na American High.
Xx: Olha quem
resolveu fazer uma visitinha – disse a garota de cabelos castanhos assim que
Vanessa pôs os pés dentro do bar.
Vanessa: Quem
é vivo sempre aparece, não é o que dizem, Megan? – ambas se abraçaram.
Megan: E
o que vai ser hoje? – elas se sentaram nos bancos alto do largo balcão.
Vanessa: Eu
quero diversão e quero algo muito forte que me faça esquecer de tudo, se
possível, até de quem eu sou – sorriu.
Xx: Isso não
seria perigoso? – um garoto loirinho perguntou do outro lado do balcão,
colocando os braços sobre o mesmo. – Não me mate se acordar na cama nua com meu
corpinho lindo ao seu lado.
Vanessa: Ah,
Jack, não sonhe tão alto – riu. – Mas até que não seria tão ruim assim...
Jack: Depois
de uma noite comigo, você imploraria por mais gata – piscou com um sorriso presunçoso.
Megan: Ou
então ela imploraria para você ficar longe – Megan e Vanessa riram.
Jack: Que
seja, fizemos uma mistura de drogas, é líquida e é injetada direto na veia...
Se quiser fazer o teste...
Vanessa: Ninguém
a experimentou ainda? – ergueu uma sobrancelha.
Jack: A
Shay ejetou ontem a noite, fez um stripper junto com as outras, e até perdi a
conta de com quantos homens ela entrou no banheiro, inclusive uma mulher...
Megan: Foram
duas – corrigiu. – E hoje pela manhã ela ainda estava com o efeito, nem se
lembrava mais do próprio nome e ficou falando um monte de merda – ela riu como
se recordasse de algumas coisas. – Mas acho melhor você não enjerir isso, ainda
não sabemos quais os efeitos colaterais e...
Vanessa: Não
importa! – cortou-a e sorriu para Jack. – Traga algumas bebidas e a noite,
quero essa droga aí correndo pelas minhas veias.
Jack: É
assim que se fala! – ele bateu com as mãos no balcão e logo pegou uma garrafa
de vodka servindo em três copos, um para cada. – Sabem qual é o sentido da
vida, em meu amores? Para frente –
com isso, brindaram e beberam.
Continua.
E aqui estou eu mais uma vez pedindo desculpas pela demora, mas está complicado gente, de qualquer maneira espero que ainda estejam aí e espero que gostem do capítulo, não foi um dos melhores, e estou tentando faze os personagens que geralmente são mais "desaparecidos" aparecerem com esses dramas e tal... Teve até participações especiais da Megan Fox e do lindo do Jack O'conell aksjkasjsk' Ahh, pergunta rápida: vocês querem, por acaso, um hot? Óbvio que eu não vou falar de quem, mas digam e querem ou não suas safadenhas ashushuashushuash' Acho que era isso, mais uma vez: não me matem pela demorinha u.u
Beijos meus cupcakes azuis, amo vocês <33